A Assembleia Municipal de Pombal vai apreciar e votar a prestação de contas relativas a 2022, aprovada em reunião de Câmara com os votos favoráveis da maioria PSD. Um exercício que o presidente da Câmara considerou ter ficado marcado por uma “gestão séria, responsável e competente”, traduzida numa “posição financeira robusta” de um município que tem uma “saúde financeira muito estável e recomendável”.
Pedro Pimpão realça o facto de as receitas correntes, de 42 milhões de euros, terem superado muito as despesas correntes, de 30 milhões de euros, e ainda terem financiado a despesa de capital na parte em que a receita de capital se revelou insuficiente.
O Município também mantém uma margem positiva de endividamento, na ordem dos 47 milhões de euros.
“Num ano em que a Europa foi assolada com uma guerra com consequências graves a nível económico e social, ainda mantemos um desempenho notável no cumprimento da dívida municipal”, refere o autarca, salientando que o Município chegou ao fim do ano de 2022 “sem nenhum pagamento em atraso”.
Numa nota enviada à PombalTV, o Município de Pombal refere que a 31 de dezembro de 2022 a dívida se cifrava em 8,9 milhões de euros: 5 de médio/longo prazo e cerca de 3,8 milhões de curto prazo, que “a dívida de curto prazo, que aumentava nos dois últimos dois anos, baixou em 2022 (-5,99%)” e que a execução da receita “representou um grau de 99,93%” enquanto “a despesa se traduziu num grau de execução de 74,19%”.
No que diz respeito às Grandes Opções do Plano (GOP), a autarquia indica que “foi de cerca de 35 milhões de euros, sendo o valor executado, no final do exercício, de cerca de 23,6 milhões, tendo assim resultado um grau de execução de 67,37%”.