A Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento realizou no passado dia 7 de setembro, no Hotel Duecitânia, em Penela, as suas Jornadas Internas de Avaliação Progresso.
A sessão serviu para a monitorização dos progressos em curso e antecipação de trabalho téncico e político para a estruturação de novos desafios.
Contou com a participação dos elementos da equipa técnica, de autarcas da região e do Dr. Jorge Brandão, vogal da Comissão Diretiva da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
Em análise estiveram os painés “A arte dos Muros de Pedra Seca a Património Cultural e Imaterial da Humanidade”, “Projeto ‘Lab SICO’, “A dimensão cultural de uma paisagem protegida”, “Rede de Aldeias do Calcário – ARUS e PERUS”, “Estratégia de Desenvolvimento Local Terras de Sicó 2030” e “Cooperação institucional e promoção territorial”.
Relativamente ao projeto “Lab SICO”, foi apresentado o “Roadmap – 2023”, no âmbito do protocolo de colaboração entre o dARQ da Universidade Coimbra e a Terras de Sicó. Para o período de 2022/23 ficou aprovada a publicação de um livro, bilingue, dedicado aos projetos e estratégia desenvolvida para a Rede de Aldeias de Calcário pelos finalistas do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade de Coimbra; a realização de um evento dedicado à valorização do património construído vernáculo de Sicó, em articulação com o processo em curso da classificação de Sicó com Área de Paisagem Protegida e com o projeto de candidatura Arte de construção de muros em pedra seca; a realização de workshops centrados nos saberes tradicionais em Sicó; e uma candidatura EEA Grants.
Quanto à “Estratégia de Desenvolvimento Local Terras de Sicó 2030”, foi desenvolvido um primeiro documento de trabalho com uma abordagem à futura estratégia integrada, estruturada em domínios estratégicos e eixos.
No âmbito da cooperação institucional e promoção territorial, foi apresentada a rede de Mercados de Sicó, enquadrada no modelo das “cadeias curtas” e na resposta de oferta direta dos produtores ao consumidor final, com o objetivo de ter em cada Município um espaço de
promoção/comercialização dos produtos endógenos, e também um ponto físico de promoção do território de intervenção.
O Dr. Jorge Brandão, vogal da Comissão Diretiva da CCDRC, presidiu ao encerramento da sessão. Apresentou a dinâmica gerada no território por protocolo de articulação funcional com a Terras de Sicó no quadro do Centro 2020, revelou os dados do apoio às empresas ao abrigo dos programas SI2E e +Co3SO, e destacou o projeto da “Arte dos Muros de Pedra Seca a Património Cultural Imaterial da Humanidade | UNESCO”, financiado pela linha FEDER de apoio ao património. Salientando que a CCDR está em negociação com a Comunidade Europeia para que o programa operacional possa ser aprovado até ao final do ano, o responsável deixou em aberto duas linhas de envolvimento/parceria com os GAL: as parcerias para a coesão territorial e as Estratégias de Eficiência Coletiva – PROVERE.