Realizou-se na passada terça-feira, 19 de julho, no Teatro-Cine de Pombal, o último capítulo das “Estórias de um Sim”, conduzido pelo padre João Paulo Vaz, num capítulo destinado à angariação de fundos para que a família do pequeno Pedrito, que sofre de Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), possa adquirir uma carrinha adaptada com plataforma elevatória que torne as deslocações da criança menos dolorosas.
O bilhete custava 10 euros e os 294 lugares da sala esgotaram.
Ainda é possível contribuir com um donativo para a causa solidária “Uma carrinha para o Pedrito”, junto do Padre João Paulo Vaz ou através do IBAN PT50 0035 0833 0000 72476309 5.
A DMD é uma doença neuromuscular hereditária e degenerativa, altamente incapacitante, para a qual ainda não existe uma cura. Surge por incapacidade de o organismo produzir uma proteína fundamental para o funcionamento do músculo, a distrofina, o que leva à perda das fibras musculares, com necrose e substituição por fibrose e tecido adiposo. A doença afeta cerca de 1 em cada 3.800 a 6.300 recém-nascidos do sexo masculino. A maioria dos doentes manifesta os primeiros sintomas no início do segundo ano de vida: atraso na aquisição da marcha, marcha instável, quedas frequentes, dificuldade em se levantarem do chão, subir e descer escadas ou incapacidade em correr. Tendem a andar nas pontas dos pés e que os músculos da parte posterior das pernas (gémeos) são mais volumosos e duros. Alguns doentes têm atraso de linguagem e podem ter dificuldades de aprendizagem. Outros podem ter alterações de comportamento. A evolução da doença é progressiva. Entre os 10 e os 14 anos, os doentes perdem a marcha. Depois, surge a fraqueza e a perda das capacidades dos membros superiores e do tronco. Os músculos cardíacos vão ficando afetados e os músculos respiratórios vão enfraquecendo progressivamente.